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Função Materna

Maternidade, tão fácil e ao mesmo tempo tão difícil falar sobre esse assunto.

Pensar sobre este tema me remete a tantas questões, mas vou eleger um aspecto para pensarmos um pouco mais sobre ele. A função materna.

 

Escolhi a função materna por que esta abrange um número maior de mamães, as de sangue, as de coração, as vovós, as tias que exercem essa função, abrange toda aquela pessoa que se dispões a cuidar da criança por um período bem grande de tempo.

Sabemos que tradicionalmente esta é uma função que deveria ser desempenhada pela mãe de verdade, mas devido as intercorrências da vida, outra pessoa acaba se colocando neste lugar.

 

O que julgo ser fundamental, é que exista uma pessoa que seja a principal cuidadora do bebê, que represente uma referência constante e segura.

 

Poder exercer este papel é de suma importância para o desenvolvimento sadio daquele serzinho que depende na totalidade de sua mãe.

Quando falo de dependência aqui, não estou falando apenas da dependência dos cuidados como amamentação e assepsia.

 

Falo da capacidade que a mãe tem que ter de emprestar sua mente para o bebê e decifrar para ele as coisas mais simples do mundo, como o frio e a fome.

Saliento a importância e a necessidade de se formar um vínculo afetivo entre cuidador e criança.

 

A função materna é essencial para a organização psíquica do infante e sua constituição como sujeito.

Pode-se dizer que é a partir da organização psicológica desenvolvida do relacionamento com a mãe ou com a sua cuidadora que a criança conquista a capacidade de se relacionar com o resto do mundo dos objetos humanos (Coppolillo, 1990).

 

Para um desenvolvimento psíquico satisfatório e uma constituição do eu, a relação mãe(cuidador) bebê é a principal maneira de se chegar a um resultado satisfatório.

Não é à toa que existem milhares de estudos nesta área.

E o que mais contribui para esse desenvolvimento, nem sempre é tão visível, por que são aspectos que se passam na intimidade da dupla.

 

Sendo assim, a constituição do eu, está baseada no amparo psíquico da figura materna para com seu bebê, o que acarretará na maneira com que está criança futuramente vai se relacionar com o mundo externo, e falo aqui de todos seus outros relacionamentos.

O sadio relacionamento mãe-bebê representa, desse modo, proteção e segurança para a criança, contribuindo essencialmente para o desenvolvimento adequado do aparelho psíquico.

 


AUTORA PSICÓLOGA URSULA PARISOTTO

 

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