No passado o papel hierárquico do pai dentro da família era única e exclusivamente prover o sustendo do lar.
Tido como uma figura mais rígida e distante, restava a mãe o papel de estar presente no dia a dia dos filhos e acompanhar as rotinas cotidianas da família.
No entanto, com o passar dos anos e com as mudanças da sociedade moderna, novos modelos de constituição familiar foram surgindo e as tarefas do casal passaram por uma reorganização.
Esses fatores atrelados a um o movimento de independência financeira das mulheres, desencadearam uma redistribuição das tarefas do lar.
Uma vez que a figura feminina passou a compor a renda do casal, as tarefas do lar como a educação e a participação no dia a dia dos filhos também passaram a ser atribuídas ao pai.
Nessa nova formação familiar estabelecida, ocorre naturalmente uma maior aproximação do pai com os filhos, o que acaba sendo uma experiência riquíssima que engrandece e solidifica a relação,contribuindo imensamente para a constituição do sujeito como um todo.
Pode-se dizer que a primeira grande tarefa que o pai pode desempenhar é a de proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para a existência da dupla mãe e bebê.
Propiciando momentos de tranquilidade e descanso para todos principalmente para que a mãe possa sentir-se assistida.
É estar presente sem neste momento inicial ser o personagem principal e tolerar isso.
O pai deixa de ser coadjuvante quando começa a trazer a dupla para a realidade, mostrando o interdito, que existe um outro, ajudando mãe e filho a sair da relação simbiótica inicial e aos poucos ir reivindicando o seu lugar.
Isso, será fundante no psiquismo do bebê, para ele entender qual é o seu lugar no mundo, o ajudar a lidar com a angústia da solidão, fazendo com que sinta-se acompanhado mesmo quando está sozinho.
Por que ao mesmo tempo que joga a criança para fora dessa relação dual, o pai mostra-se forte e firme, ou seja, uma figura forte com a qual pode se identificar e confiar.
Para transmitir essa confiança para os filhos, o pai, ou a pessoa que desempenha essa função, tem que poder ter confiança em como ele mesmo desempenha esse papel.
Dúvidas e inseguranças fazem parte, no entanto, o sentimento de segurança deve ser predominante.
Estar em harmonia com a mãe ou com a pessoa que ajuda a desempenhar a função de criar um filho é uma maneira de apartar as angustias inerentes a esse papel.
Ser pai é dar exemplo, é transmitir segurança, é estar ali na hora do choro.
É muitas vezes ser duro sem ser rígido para ensinar que limites existem e que são necessários e estruturantes.
É introduzir a lei, é mostrar através de exemplos o que é certo e o que é errado.
É ir à escola do filho, é assistir o jogo de futebol ou a aula de balé, é rolar no chão, é ser o vilão mais perigoso ou o príncipe que salva a princesa no castelo.
É estudar, é ir a escola, é se fazer presente mesmo não estando junto o tempo todo.
E não existe receita para que tudo isso funcione, o importante é usar o bom senso e extrair de si o que se tem de melhor, até por que, cada um é de um jeito e a individualidade de cada um é muito importante.
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