LGBTQ

Depressão LGBTQIAP+


Você sabia que a população LGBTQIAP+ apresenta maior vulnerabilidade para o desenvolvimento de transtornos depressivos? Estudos indicam que a frequente discriminação, violência e o desrespeito que as pessoas sofrem contribui para o prejuízo da saúde mental. Essas experiências discriminatórias provocam um acúmulo de estresse físico e psicológico nesse grupo específico de pessoas, que acabam por experimentar sintomas mentais intensos como ansiedade e depressão, além de tornarem-se mais suscetíveis a outros problemas de saúde e diante disso, a psicoterapia é recomendada.

Atenção aos sinais e sintomas do transtorno depressivo:

  • Tristeza persistente;
  • Presença de humor deprimido e redução da capacidade de experimentar prazer em atividades antes consideradas agradáveis;
  • Desânimo ou sensação de perda de energia;
  • Retraimento social e apatia;
  • Pensamentos e até tentativas de autolesão e suicídio;
  • Pensamentos de que não é suficientemente bom;
  • Visão negativa de si;
  • Baixa autoestima;
  • Sono excessivo ou insônia;
  • Compulsão alimentar ou falta de apetite
  • Fadiga;
  • Medo da visibilidade;
  • Confusão emocional;
  • Autoabuso por meio de uso excessivo de álcool e outras drogas;
  • Dificuldade de estabelecer intimidade com outras pessoas;

A depressão é uma doença cada vez mais presente na sociedade e o sofrimento psicológico associado aos sintomas da doença pode ser bastante prejudicial para as pessoas. A clínica psicológica é um local de acolhimento e consideração incondicional, e é papel do psicólogo ou psicóloga compreender as queixas dos pacientes e contribuir para a promoção da saúde mental na clínica psicológica.

Compreender a diversidade sexual e de gênero como um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos depressivos é fundamental no consultório psicológico, visto que, o preconceito e as restrições emocionais são recorrentes na vida de um LGBTQIAP+.

Pensar sobre o papel da família neste contexto também é importante, afinal, em muitas situações o núcleo familiar não compreende a diversidade de gênero como um contexto natural do indivíduo. É neste momento que o psicólogo ou psicóloga pode ajudar as pessoas a compreenderem a importância da rede de apoio no processo de aceitação e na prevenção de transtornos depressivos. A família, os amigos, os colegas de trabalho ou da escola, todos e todas são importantes no reconhecimento dos sintomas de tristeza profunda e desesperança. É no menor sinal de isolamento que a depressão pode estar fazendo morada.


As famílias no processo de “saída do armário” tem um papel significativo, seja de maneira positiva ou negativa, e muitas vezes a própria rede de apoio contribui para a criação de sentimentos negativos. O psicólogo ou psicóloga neste cenário poderá acolher a partir de suas experiências técnicas, as diferentes angústias que acometem as pessoas LGBTQIAP+. As sensações de desvalorização, desaprovação e a incapacidade para realizar atividades cotidianas podem ser respostas de sofrimento quando o indivíduo não se sente pertencente ao espaço que está inserido. Procurar um profissional de psicologia capacitado para manejar a diversidade sexual e de gênero de forma responsável e ética no consultório terapêutico, entendendo a diversidade como um processo natural para o desenvolvimento saudável das pessoas, é essencial.

  • Entenda as características fundamentais do psicólogo ou psicóloga para o acolhimento de pessoas LGBTQIAP+ na clínica psicológica
  • Franqueza do próprio psicoterapeuta sobre sua orientação sexual como fator de identificação do paciente com o psicólogo ou psicóloga
  • Reconhecer a influência que a sociedade tem na vida das pessoas LGBTQIAP+ e que impactam no reconhecimento da identidade sexual
  • Escuta qualificada, sem julgamentos e acolhedora
  • Reconhecer o lugar de fala do paciente
  • Entender as especificidades da diversidade sexual

Qualquer atendimento psicológico com pessoas LGBTQIAP+ requer uma análise cuidadosa por parte do psicoterapeuta, a fim de reconhecer o risco da homofobia para a saúde mental dos indivíduos. É preciso que o psicólogo ou psicóloga ajude as pessoas no processo de autoconhecimento, aceitação e reestruturação da visão de si como ser LGBTQIAP+. São as feridas de uma longa trajetória de preconceitos que marcam a vida de todos e todas que se reconhecem como LGBTQIAP+ e que são preocupantes para o desenvolvimento da depressão.

Se você se identifica com as informações contidas no texto ou reconhece essas características na vida de alguém do seu convívio, busque auxílio psicológico.

AUTOR PSICÓLOGO GUILHERME MOBARACK

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