carreira

Você está feliz com a sua carreira?

Segundo pesquisa realizada em 2015 pela ISMA Brasil (International Stress Management Association), 72% das pessoas estão insatisfeitas com o seu trabalho e a grande maioria não tem ideia do que pode fazer para mudar esta realidade.

O primeiro passo é ter consciência de que um processo de mudança não acontece do dia para a noite.

 

Em média, um ciclo de transição de carreira demora cerca de dois a três anos para se concretizar, considerando desde os primeiros sinais da crise de insatisfação, a coragem de assumir o desejo de mudança, as experimentações e a tomada de decisão para se lançar em busca de novas opções.

É importante que a pessoa investigue a natureza das escolhas feitas, até o momento atual, avaliando se estão em linha com a sua verdadeira vocação.

Muitas das vezes, as decisões tomadas no início da vida profissional carregam uma forte dose de herança familiar, abrindo lugar para dúvidas e até mesmo frustrações.
A trajetória para a realização pessoal e profissional passa pelo autoconhecimento.

 

Reflita sobre questões do tipo:

Quem eu quero me tornar?

Qual tipo de ambiente de trabalho eu me identifico? Prefiro trabalhar sozinho ou em equipe? O que me motiva? O que eu faço bem? Trabalhar de maneira autônoma pode ser interessante?

 

Busque entender os seus valores, os seus interesses, o estilo de vida que mais lhe agrada e as suas verdadeiras paixões.

Muitas das vezes a ajuda de um coach é fundamental para esse tipo de investigação, ajudando a definir a sua verdadeira identidade e a identificar as motivações que mais pesam para a carreira: dinheiro, status, respeito, vocação, talento, vontade de fazer a diferença, uma causa, etc.

Entre em ação 
Se você ficar paralisado e não fizer nada, não existirão resultados, então traga suas ideias para o “aqui e agora” e perceba como você se sente em relação a elas.

Quanto maior for a sua inspiração e empolgação, mais pistas você terá de que está no caminho certo.
Planeje sua transição de carreira.
Abandone a crença limitadora de que trocar de carreira é desperdiçar experiências e habilidades.

Uma vez que as competências foram adquiridas, em vivências anteriores, podem ser “transportadas” e aplicadas em novos contextos.

Busque pessoas e grupos de referência dentro daquilo que possui interesse.

Inicie novos relacionamentos, amplie o seu círculo social, seu networking.

Escolha um mentor, de preferência alguém que também tenha vivido um processo de transição.

Este apoio é fundamental para ajudar a enfrentar os temores do novo caminho, compartilhar ensinamentos e ajudar a manter a autoestima e a confiança em alta.

Elabore um plano de transição, com destaque para as ações que quer e as que não quer fazer, mas pense também nos recursos que precisa ou pode investir, ou mesmo naquilo que pode abrir mão, caso decida reduzir suas atividades profissionais atuais para se dedicar a outras.

Acredite em você.
Talvez você ame o que faz, mas se sente mudando e quer que seu trabalho reflita isso. Ou talvez haja uma pequena voz dizendo que é hora de agitar tudo e começar algo completamente novo.

 

Nesse novo contexto de mercado, os relacionamentos e vínculos de longo prazo passam a ser substituídos por diferentes modelos e contratos de trabalho, pela possibilidade de ter múltiplos empregadores ou de se construir uma carreira mais autônoma e empreendedora.

 

Portanto, fique atento:

é bem possível que a sua felicidade não seja alcançada com uma simples mudança de emprego, mas na descoberta do equilíbrio entre sua forma de se relacionar com os seus talentos, interesses e prioridades particulares em relação à sua vida profissional.

 


 

AUTOR: Leo Albuquerque

 


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