birbox psicologa

Será que o que conseguimos ver é o que realmente vemos?

Você conseguiria viver com uma venda tampando sua visão o tempo inteiro? No mundo atual isso parece mais simples, agora imagine um mundo pós-apocalíptico, onde ao olhar para uma entidade misteriosa te transformaria em alguém extremamente violento, a ponto de cometer o próprio suicídio, e ainda tendo dois filhos para salvar. Esta é a proposta do filme Bird Box da diretora Susanne Bier, que estreou no dia 21 de Dezembro de 2018 no Netiflix.

Após muitos comentários sobre o filme Bird Box, resolvi assistir. E realmente o filme é surpreendente! Pra quem ainda não assistiu segue uma breve sinopse e a indicação para assistir (https://www.youtube.com/watch?v=JeGdtrLQoiY).

“Em um mundo pós-apocalíptico, Malorie (Sandra Bullock) e seus filhos precisam chegar a um refugio para escapar do “Problema”, criaturas que ao serem vistas fazem pessoas se tornarem extremamente violentas. De olhos vendados para não serem afetados, a família segue o curso de um rio para chegar à segurança”.

O filme é extremamente subjetivo, já li várias teorias sobre ele, e percepções muito variadas. Aqui apresentarei uma posição sob o meu olhar. Bird Box traz inquietações como: uma vida sem o “poder” da visão, nos levando a aguçar os outros sentidos – tato, olfato e paladar – nos propõe a pensar numa vida baseada aos olhos do coração. Outra inquietação que o filme propõe é de que todos aqueles que então “enxergam” o “monstro” vão ao seu mais intimo e acabam cometendo o suicídio. Muitos escritos trazem essa questão como algo da depressão – pode não estar errados, mas, o que me levou a pensar é justamente a singularidade de cada um. O que entristece cada sujeito é de extrema particularidade, a partir da sua história. Os motivos só dizem respeito a cada sujeito em sofrimento.

Muitas vezes julgamos as pessoas por elas serem mais quietas ou mais espalhafatosas, por serem felizes de mais, ou tristes de mais, nunca “aceitamos” o modo como às pessoas levam as suas vidas e o filme nos apresenta alguns pontos que nos permitem pensar sobre isso, como quando Melorie não consegue se afetar com a sua gestação, e com o nascimento de seu filho “Garoto”, mas, ninguém sabe dos seus reais motivos, de como foi sua infância e as relações que ela estabeleceu ao longo de sua vida, para que tivesse esse posicionamento inicial. E que também permite com que ela vá modificando ao longo do filme. Por isso, precisamos sempre pensar que tudo que sabemos sobre os outros é apenas uma parte da história, ninguém sabe a história toda sobre alguém.

 

AUTORA PSICÓLOGA JÉSSICA PIAZZA

 

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