criança interior

Adultos em Psicoterapia: Porque Revisitar o Passado?

Antes de mais nada “Será que falar da minha infância faz diferença?” Essa é uma questão que sempre aparece em algum momento do atendimento psicoterápico em minha prática clínica.

É verdade que a psicanálise tem certa fama de “tudo é a infância, tudo é culpa da mãe”, quem nunca ouviu essas frases?

Ok, para começar, não existe culpado, entendo que existam situações que ocorreram da melhor maneira que pode ter sido feita. Porém me deterei a primeira infância dos adultos que chegam para um tratamento psicológico.

Fazer psicoterapia é revisitar o passado. Todos nós somos constituídos de vivências e registros desde o nosso primeiro momento de vida, nosso nascimento. De lá para cá vamos vivendo, sobrevivendo, fazendo atividades, nos relacionando e seguindo em frente, ano por ano, pé por pé. Quando alguns pacientes me questionam se falar da sua infância faz diferença no que ele esta falando atualmente, eu costumo devolver com outro questionamento “quando tu nasceu?”.

Alguns de início percebem a existência de um tempo longo desde seu nascimento até o momento atual e percebem que sim, faz diferença. Outros, que ainda ficam desconfiados em revisitar essa lembranças, comento que a sua vida não começou quando o mesmo procurou atendimento. Desde o momento que nascemos nosso psiquismo já entra em contato com o de outro, primeiramente seu cuidador principal, pelo menos é o esperado.

E assim por diante, tal como uma criança aprende a andar, engatinhar, levantar, cair, levantar-se novamente para então ter firmeza e andar com determinação, o processo psicoterápico pode ser comparado a tal fenômeno inerente ao crescimento vital.

Normalmente procura-se um tratamento psicológico quando algo já não esta mais caminhando como vinha ate então. A pessoa se depara com uma dificuldade que conseguia resolver sozinha. A psicoterapia entende o presente como resultados de vivências anteriores. Todo adulto foi um dia uma criança.

Somos nosso passado, somos nossas lembranças, somos nossos registros. Em suma, fazer psicoterapia pode ser sim um momento de revisitar nosso passado, não para modificá-lo, pois a pegada depois de marcada não se apaga. Entretanto, pode-se atribuir um novo significado, transformando lembranças doloridas em um novo caminho.

Não tenha medo de revisitar sua historia, é um encontro com você mesmo, talvez você possa fazer isso por uma criança e essa criança pode ser você.

AUTORA PSICÓLOGA AMANDA ZETTERMANN

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