Na adolescência a exigência do luto da posição infantil, faz com que o adolescente tenha dificuldade de entrar no mundo adulto.
Os adolescentes aprenderam e presenciaram, através dos pais, a visão deles do mundo incluindo os seus conflitos emocionais. Muitos fazem dos seus filhos seus confidentes, sobrecarregando-os com sentimentos, dos quais são impotentes e meros espectadores.
Os adolescentes têm hoje, dificuldades em saber lidar com suas próprias emoções. O aprendizado através dos seus relacionamentos é difícil e isso traz muita ansiedade.
Acham-se inadequados por não saberem fazer algo satisfatório com isso, sentindo-se alvo de bullying ou rejeitados por seus pares.
O que acontece, hoje, que essa fragilidade nos adolescentes fica tão aparente?
Será que os pais ao tentar ser tão “amigos”, fazendo-os participarem tanto do seu universo, não estão deixando de escuta-los? E para isso é necessário perceber que as diferenças que se estabeleceram entre as gerações, podem não as compreender, mas acompanha-las e, ajudar no momento que houver uma demanda de acolhimento.
Podemos pensar também, que essa geração busca através do computador, da internet, criar uma vida virtual que serve de escudo, encobrindo uma timidez ou a falta de perspectiva, também adiando a possibilidade do encontro com sua sexualidade. Essa experiência do “ficar”, também poderá ser lida como uma indiferença e até mesmo, dificuldade de escolha.
Na adolescência os laços familiares tendem a se afrouxar, eles questionam os valores de autoridade, até então reverenciados e surgem, também novas possibilidades além do triângulo edípico.
Nesse momento, da adolescência, as alterações das funções orgânicas e psíquicas, o sentimento de pesar, o luto da perda do objeto da fantasia, todas essas questões nos faz pensar que a constituição do sujeito é tarefa de uma análise.
E essa análise, ajuda o adolescente a se colocar no mundo de uma forma saudável. A adolescência é um tempo de experimentação e muitas vezes estes adolescentes não ponderam os contras das experiência, e isso contribui para uma passagem de risco.
O processo de psicoterapia nesta fase da vida é extremamente importante para ajudar a lidar com todas essas angustias.
AUTORA PSICÓLOGA JÉSSICA PIAZZA
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